quinta-feira, 26 de junho de 2008

Neste belo e promíscuo Verão


Com este calor me apetece despir e patentear minha nudez. Ser só eu, toda, na clarificação da minha existência humilhada, meus cabelos vermelhos ao vento, meu ninho piloso e fremitante percorrido pela carícia do vento meio tépido da tardinha.

Alma minha, carente, no corpo exposto patente.

2 comentários:

Duarte disse...

Bonito, este lírio, como belo o teu poema.
"na clarificação da minha existência humilhada" Espero que só se trate de pureza na metáfora. Suponho que nos teus, aparentes, verdes anos, não deve existir sitio para a humilhação.
Assim é, o estio convida à liberação do corpo, bela é a natureza.
Gostei muito.

Esplanando disse...

Bom... então espero que esse verão corra de feição! :-)